Friday, April 20, 2007

O Bom Samaritano

Antes de Jesus, a caridade é desconhecida.
Os monimentos das civilizações antigas não se reportam à divina virtude.
Os destroços do palácio de Nabucodonosor, no solo em que se erguia a grandeza de Babilônia, falam simplesmente de fausto e poder que os séculos consumiram.
Nas lembranças do Egito glorioso, as Pirâmides não se não se referem à compaixão.
Os famosos hipogeus de Persépolis são atestados de orgulho racial.
As muralhas da China traduzem a preocupação de defesa.
Nos velhos santuários da Índia, o Todo-poderoso é venerado por milhões de fiéis, indiscutivelmente sinceros, mas deliberadamente afastados dos semelhantes, nascidos na condição de párias desprezíveis.
A acrópole de Atenas, com as suas colunas respeitáveis, é louvor à inteligência.
O coliseu de Vespasiano, em Roma, é monumento levantado ao triunfo bélico, para as expansões da alegria popular.
Por milênios numerosos, o homem admitiu a hegemonia dos mais fortes e consagrou-a através da arte e da cultura que era suscetível de criar e desenvolver.
Com Jesus, porém, a paisagem social experimenta decisivas alterações.
O Mestre não se limita a ensinar o bem. Desce ao convívio com a multidão e materializa-o com o próprio esforço.
Cura os doentes na via pública, sem cerimoniais, e ajuda a milhares de ouvintes, amparando-os na solução dos mais complicados problemas de natureza moral, sem valer-se das etiquetas do culto externo.
Lega aos discípulos a parábola do bom samaritano, que exalta a missão sublime da caridade para sempre.
A história é simples e expressiva.
Transmite Lucas a palavra do Celeste Orientador, explicando que "descia um homem de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos dos salteadores que o despojaram, espancando-o e deixando-o semi-morto. Ocasionalmente, passava pelo mesmo caminho um sacerdote e , vendo-o, passou de largo. E, de igual modo, também um levita, abordando o mesmo lugar e observando-o, passou a distância. Mas um samaritano, que ia de viagem chegou ao pé dele e, reparndo-o moveu-se de íntima piedade.
Abeirando-se do infortunado, aliviou-lhe as feridas e , colocando-o sobre a sua cavalgadura, cuidadosamente asilou-o numa estalagem."
Vemos, dentro da narrativa, que o Senhor situa no necessitado simplesmente "um homem".
Não lhe identifica a raça, a cor, a posição social ou os pontos de vista.
Nele, enxerga a Humanidade sofredora, carecente de auxílio das criaturas que acendam a luz da caridade, acima de todos os preconceitos de classe ou de religião.
Desde aí, novo movimento de solidariedade humana surge na Terra.
No curso do tempo, dispersam-se os apóstolos, ensinando, em variadas regiões do mundo, que "mais vale dar do que receber".
E, inspirados na lição do Senhor, os vanguardeiros do bem substituem os vales da imundície pelos hospitais confortáveis; combatem vícios multi-milenários. com orfanatos e creches; instalam escolas, onde a cultura jazia confiada aos escravos; criam institutos de socorro e previdência, onde a sociedade mantinha a mendicãncia para os mais fracos. E a caridade, como gênio cristão na Terra, continua crescendo com os séculos, através da bondade de um Francisco de Assis, da dedicação de um Vicente de Paulo, da benemerência de um Rockfeller ou da fraternidade do companheiro anônimo da via pública, salientando, valorosa e sublime, que o Espírito do Cristo prossegue agindo conosco e por nós.
Trecho do livro Roteiro / Francisco Cândido Xavier / Pelo Espírito Emmanuel

Tuesday, April 17, 2007

Divaldo Pereira Franco

Divaldo Pereira Franco em outra encarnação foi filho de Joana de Angelis, que por usa vez foi Joana de Cusa. Eles foram perseguidos por serem seguidores de Jesus, e atirados aos leões. No último instante Divaldo pediu à sua mãe que abandonasse aquele Jesus para que não morressem. Joana, claro recusou, e morreram os dois.

Bom, Divaldo tem um hábito muito bonito que resolvi pôr em prática e compartilhar com outras pessoas. Sempre à noite em minhas orações ficava confusa diante de tantos nomes para pedir entre encarnados e desencarnados. Até que ouvi essa história no Módulo I:

Contou a expositora Ediléia, que Divaldo colocava em sua agenda sempre o nome de onze pessoas que estariam precisando de ajuda.E só tirava um nome quando sentia que aquela pessoa já estava bem, acrescentando imediatamente outro nome à lista.
Um dia, um homem se atirou embaixo do trem que Divaldo viajava. Sem saber o nome desse homem, Divaldo apenas acrescentou à lista: homem do trem. E orou por ele por anos.
Muito tempo depois em um momento delicado, Divaldo sentiu a mão de uma pessoa em seu ombro, virou-se e viu um homem a lhe sorrir e dizer que iria ajudá-lo. Divaldo agradeceu e respondeu que não o conhecia. O homem então lhe disse:

"Lembra-se do acidente de trem que vc presenciou? Eu sou o homem do trem.Graças às suas orações eu sofri muito menos do que sofreria por minha ação. Vc foi a única pessoa que intercedeu por mim durante anos aqui na Terra. Eu já não aguentava mais tanto sofrimento.Achei que iria enlouquecer. Em espaços de segundos a cena se repetia em minha mente, via o trem se aproximar de mim, sentia as dores, a agonia. Quando achava que tinha acabado lá vinha o trem de novo. Foram meses revendo o acidente, sentindo dores e remorso. Muito obrigada irmão. Agora sou eu quem irá lhe ajudar."

Bom, não coloquei onze nomes em minha agenda.Coloquei em cada dia da semana oito nomes, e já começei ontem. A idéia é cada dia da semana orar por pessoas diferentes, de modo que toda segunda ore por um grupo de pessoas, na terça por outro...Retirarei o nome dessas pessoas seguindo minha intuição e da Espiritualidade. No caso de aparecer alguém com urgência acrescentarei aos oito já existentes.

Repetirei eternamente essa frase : " Se as pessoas soubessem o poder que tem uma oração..."
Não há oração sem resposta, não há.
Ela pode até vir de uma maneira que não enxergamos, mas virá. Confie.